HISTÓRICO DE EXPORTAÇÕES BRASILEIRA DE GRÃOS E ÓLEO BRUTO
Gostaria de apresentar os dados de cinco anos de Exportações de amendoim em grãos e de Óleo Bruto, afim de avaliar a evolução deste mercado, tendo em vista um aumento nas plantas exportadoras e uma preocupação com a qualidade do amendoim produzido e exportado. segue abaixo o gráfico das exportações de grãos para todos os destinos, vemos que há, desde 2015 um crescente expansão do mercado do amendoim brasileiro nos diversos países compradores, com uma evolução de praticamente 100% nestes cinco anos analisados, o que nos sugere que o mercado exterior tem potencial para absorver nossa produção, faltando somente termos um amendoim de qualidade e processos adequados para oferecermos.
Também gostaria de apresentar os números de Exportações em grãos para os principais destinos do nosso amendoim.
| PERÍODO | EU 28 | RUSSIA | OUTROS |
| 2015 | 40.161,0 | 15.517,9 | 45.040,4 |
| 2016 | 28.718,0 | 30.139,2 | 46.952,5 |
| 2017 | 49.552,2 | 50.963,0 | 53.602,0 |
| 2018 | 55.754,5 | 76.700,2 | 74.488,0 |
| 2019 | 47.877,8 | 85.682,0 | 70.587,4 |
| % 19/15 | 19,2 | 452,2 | 56,7 |
Observamos um pequeno aumento das Exportações para o Mercado Europeu neste últimos anos, com alguns percalços como em 2016 e com a crescente exigência dos países Europeus, tanto quanto à Aflatoxina, quanto aos níveis de resíduos de agrotóxicos . Nos demais mercados, principalmente o Russo, vemos um grande expansão dos volumes negociados, principalmente com as novas plantas exportadoras. Este mercado é menos exigente que o Europeu, apesar de preços menores, tem custos menores também. Para melhor visualizar estes dados segue um gráfico que mostra a evolução destes mercados.
Em relação às Exportações de Óleo Bruto, vemos praticamente uma estabilidade neste período de cinco anos, com exceção de um ano ou outro, temos uma relativa estabilidade de volumes negociados, provavelmente pelo pequeno número de países importadores, com isso um mercado mais fechado. também o fato de não exportarmos direto para a China pode influenciar nestes volumes , já que o preço do nosso óleo chega mais caro no destino, por ter que passar por intermediários.
abraços
