SITUAÇÃO DO CULTIVO DE AMENDOIM NOS PRINCIPAIS PAÍSES PRODUTORES
ARGENTINA
Segundo últimos relatos sobre a safra argentina (JLA relatório nº 11 de 09 de junho de 2018) a safra Argentina, esta com 55 a 60% da área colhida e se as condições de clima ajudarem a colheita será terminará até final de junho. Algumas áreas foram abandonadas pela baixa produtividade, outras com a estimativa de produtividade de 2.400 kg/ha estão colhendo 1.000 a 1.500 kg/ha, e a estimativa final da safra Argentina está prevista em 891.500 toneladas. Para a próxima safra a possibilidade de um aumento da área de plantio é considerada, tendo em vista que a 3 safras que os Argentinos tem tido frustração e com a manutenção de sobre taxa para exportação de soja pelo Governo deve levar a uma maior disponibilidade de áreas para o plantio de amendoim.
CHINA
O plantio da China está terminado e a estimativa é que houve uma redução de 5 a 10% de redução de área, quando comparada aos 4,7 milhões de ha plantados em 2017, principalmente pelo aumento do plantio de algodão. A estimativa de produção também terá um decréscimo estimado em 10%.
EUA
Nos Estados Unidos, as chuvas têm atrasado o plantio principalmente na Georgia, e a estimativa de redução de área cultivada por vários fatores, como os preços do algodão, o crédito para o plantio baseado nos preços do amendoim no mercado, a continuidade da Farm Bill, com as garantias de preço aos produtores. As projeções são de uma área plantada de 574.965 ha e uma produção de 2,7 a 2,9 milhões de toneladas para 2018. Em termos de comercialização podemos ver uma retomada das exportações de amendoim Norte Americano para a Russia, dada a retomada de conversas entre estes países, com o Presidente Americano chamando a Russia para integrar o G7 novamente.
Com estas informações podemos ver que há uma boa possibilidade de um ano favorável ao cultivo de amendoim no Brasil, já que os principais produtores irão reduzir suas áreas de plantio da cultura, apesar da Argentina aumentar. O risco principal fica pelo aumento de custos internos dos insumos pelo aumento do dólar, dos fretes, do óleo Diesel, que deverão impactar negativamente nos custos.